Oxala, Oxalá, Oshala -

Orixá; wird mit Orixalá und Obatalá gleichgesetzt und mit Christus identifiziert, allerdings unterscheidet ein Informant Fichtes auch zwischen Oxalá und Orixalá (vgl. u.a. Xango 328f., Explosion 812); "Oxalá stellt das männliche Prinzip dar, Oduduwá das weibliche, und beide ringen um den Vorrang, die Welt geschaffen zu haben." (Augel 8f.); Olorun, die Versinnbildlichung des Kosmos, tritt "vor allem durch seinen Sohn Oxalá, auch Obatalá genannt, in Erscheinung [...] Die genaue Anzahl der Orixás, die unter dem höchsten Oxalá stehen, ist nicht zu benennen. Einige der Orixás, wie Oxalá, Xangô und Ogun, waren Könige, die nach ihrem Tod ihrem Volk weiter zur Seite standen." (Augel 12); wird mit Luft in Verbin­dung gesehen, "Die Taube und auch der Igbin, eine Art Schnecke, die sowohl in Afrika als auch in Brasilien zu finden ist, gehören zu Oxalá" (Augel 12); "Gottheit der Ioruba, auch als Obatalá bekannt, Sohn des Olorum; Gottheit der Schöpfung der Menschen und aller Lebewesen." (Augel II 16); "der alte Oxalá heißt Oxalufã, er symbolisiert Frieden, der junge Oxalá heißt Oxaguiã, er ist kriegerisch." (Lühning 13); "Am dritten Sonntag im Januar wird Oxalá, der höchste Orixá, Mann und Frau in ei­nem, gefeiert. Die Festlich­keiten erstrecken sich über den Sonntag und den folgenden Montag und gelten als höchste religiöse Feier Bahias [São Salvador da Bahia de Todos os Santos]: das Fest des Herrn, Nosso Senhor do Bonfim." (Buettner 11); "Oshalá: Divinité du Ciel et de la procréation, nom brésilien de Obatalá." (Bastide 1969 570); Gleichsetzung Christus und "oxalá" (sic!) auch bei Ende 86; "Oxalá (auch Oduduiá, Obatalá, Orixalá) ist die Personifizierung des Himmels; zerfällt in einen männlichen (Obatalá) und einen weiblichen (Oduduiá) Teil und entspricht Jesus." (Küpper 72); "oyo »nation«: [...] The Holy Ghost (»Divino Espirito Santo«)" (Herskovits III 207); im Norden Brasiliens: Oshala Vater aller Götter, im Süden Brasiliens: Orunmila Vater von Oshala (Herskovits III 208); "Oxalá, Orixalá ou Obatalá é o mais importante orixá dos iorubás. // Foi o primeiro a ser criado por Olodumaré, o deus supremo, que o encarregou de criar o mundo sob a condição como os outros orixás. // De caráter obstinado e independente, teria sido rei dos igbos, povo vizinho dos iorubás, na Nigéria atual. Dizem que Yemowo foi sua única mulher, e alguns comparam esse casal de orixás a Mavu-Lissa dos evê-fon. // Pertence à familia dos orixás "funfun", os orixás brancos, aqueles que utilizam o giz branco para pintar o corpo. // Os albino lhe são consagrados e suas oferendas se constituem de alimentos brancos, como pasta de inhame, milho branco e caracóis. O vinho, o azeite-de-dendê e o sal lhe são proibidos. // No Brasil, seus adeptos devem usar sempre roupas brancas, colares da mesma cor e pulseiras de estanho, chumbo ou marfim. Seu dia é sexta-feira. // Oxalá se apresenta quer como um velho, apoiado no seu paxoró, e neste caso é Oxalufâ, quer como um jovem guerreiro, tendo, então, o nome de Oxaguiâ, para quem todos os anos se fazu o "Pilão de Oxaguiâ", festa alusiva à crença de que ele inventou o pilão para facilitar a preparação da pasta de inhame, seu prato preferido. // Na "nação" angola, Oxalá é o inquice Lemba" (Museu Afro-Brasileiro).

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