Sakpatä, Sakpatá, Sakpata Xapanna, Xapanã Sapata
- Vodum (Fon),
vmtl. identisch mit Akossi Zapata
(Odãn,
Dambirah), Obaluaé
(Yoruba)
und Omolu, da jeweils Gottheit der Pocken und Hlg. Lazarus; in Afrika
gelegentlich auch zweigeschlechtig aufgefaßt; Zulmiras terreiro istSão Salvador da Bahia de Todos os Santos ihm geweiht (vgl. Mina 174, 358, Explosion
341, 470, Nanã 9); "Sapata, Vodun"
(Verger 1951 605); "Sagbata: Le dieu fon de la petite vérole et de la
Terre." (Bastide 1969 571); "Sapata: Le mème que Sagbata." (Bastide
1969 572); "oyo
»nation«
[...]: Shapana (Omolu) [--|] Nosso Senhor de Bomfim (Christ)" (Herskovits
III 200) s. Agotime,
Yemanha;
"XAPANÃ-
SAPATÁ // Divindade da varíola e das doenças contagiosas, cujo nome é
perigoso se pronunciar, pune os malfeitores e insolentes enviando-lhes essas
doenças. Por esta razão o orixá Xapanã é prudentemente chamado de Obaluaê
ou Omolu, e o vodum Sapatá, pelos seus títulos gloriosos de Ainô e Jehosu,
Dono da Terra e Rei das Pérolas. // No Brasil, seu colar é o laguidibá, feito
de pequenos discos pretos, e suas contas são pretas e brancas, ou vermelhas e
pretas. // Sua festa anual é o olubajé, durante a qual são oferecidos pratos
de aberém oumilho cozido enrolado em folha de banaeira, carne de bode e pipocas,
denominados de »a flor do velho«, que as pessoas passam em seus próprios
corpoSão Luís de Maranhãos para se preservarem de possíveis doenças contagiosas. // Seus adeptos,
quando manifestados, dançam vestidos com palha da costa, trazendo nas mãos um
xaxará. // Segunda-feira é o dia que lhe é consagrado. // Considerado filho
de Nanã Burucu, é originário, como ela e Oxumaré, da terra do mahis, na
atual República Popular do Benin. //
Nos terreiros congo-angola é o inquice Cavungo ou Quingongo" (Museu
Afro-Brasileiro). |